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Como o Pix mudou o Brasil 

Descubra como o Pix está mudando o Brasil e quais são os benefícios dessa forma de pagamento. Leia o post e saiba mais!

Calazans, Alison N. (Fotógrafo). (2021, 17 de fevereiro). Smartphone with Pix logo on the screen in jeans pocket with notes of 100 reais 200 reais and 50 reais. [imagem digital]. Recuperada de https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/df-brazil-february-17-2021-smartphone-1919177990

Como você já deve ter percebido, o Pix é mais do que só um meio eletrônico de fazer pagamentos instantâneos. Introduzido em novembro de 2020, o objetivo do Banco Central era mais amplo do que oferecer uma alternativa mais rápida e barata às formas de pagamento que muitos já consideram ultrapassadas, como o TED e o DOC. 

Trata-se de criar um ambiente mais competitivo no mercado financeiro, desafiar o papel moeda como principal meio de troca, estimular a criação de startups e fomentar a entrada de novos microempreendedores. Um projeto abrangente e audacioso, que ainda está longe de terminar. 

O Pix movimenta bilhões de reais todos os meses

Desde que foi lançado em novembro de 2020, o Pix vem ganhando cada vez mais espaço entre as formas de pagamento e transferência no país. Segundo o relatório de gestão do Pix, divulgado pelo Banco Central em setembro de 2023, o Pix movimentou mais de R$ 1,2 trilhão em dezembro de 2022, em mais de 1 bilhão de transações. Isso representa um crescimento de 914% no volume financeiro e de 107% no número de operações em relação a dezembro de 2020.

O relatório também revelou que o maior Pix já realizado em uma única transação, desde que o sistema entrou em vigor, foi de R$ 1,2 bilhão feita em dezembro de 2022. O valor médio das transações via Pix foi de R$ 257, mas quase 61% delas foram inferiores a R$ 100, indicando que o Pix tem sido usado principalmente para transferências de valores mais baixos.

Enquanto que a simplicidade e praticidade do PIX explicam porque foi adotado tão rapidamente pelos brasileiros, a sua grande disponibilidade nas diversas instituições financeiras é consequência do Banco Central impor que qualquer instituição financeira com mais de meio milhão de contas ativas tenha que oferecer o Pix em seus serviços.

Como era antes do Pix

Antes da introdução do Pix, 60% dos pagamentos eram realizados com dinheiro, 22% com cartão de débito e 15% com cartão de crédito. O TED e o DOC eram os métodos de pagamento preferidos para valores acima de R$ 1.000,00. 

Pagamentos feitos através desses métodos possuíam restrições de valor e podiam, dependendo do horário em que foram realizadas, ser contabilizados apenas no dia útil seguinte. Essa demora pode gerar diversos problemas, tanto para consumidores como para empresas. 

Se você quer MUITO a miniatura do seu modelo de carro favorito que acabou de ser lançada, cada segundo adicional que o pagamento leva para ser processado é um segundo a mais que você espera até o caminhão de transporte sair do centro de distribuição do fabricante.

Se o pagamento não é processado durante o fim de semana todinho, além da sua espera ficar ainda mais frustrante, a empresa vendedora também ficará com o seu modelo de carro durante pelos menos dois dias a mais do que gostaria em seu estoque, ocupando um espaço que poderia ser utilizado para outro produto. 

Moral da história: ninguém se beneficia de transações lentas.

O Pix contribui para a inclusão financeira no Brasil

O Pix também tem um papel importante na inclusão financeira da população brasileira, ao permitir que pessoas sem conta bancária possam realizar pagamentos e recebimentos por meio de carteiras digitais ou contas de pagamento pré-pagas. Além disso, o Pix facilita o acesso a serviços financeiros mais sofisticados, como crédito, investimentos e seguros.

Segundo o relatório Global Findex 2017, divulgado pelo Banco Mundial, o percentual oficial de bancarizados no Brasil é de apenas 70% da população. Isso significa que cerca de 60 milhões de brasileiros não têm uma conta bancária. Porém, com o Pix, essas pessoas podem se beneficiar dos serviços financeiros digitais oferecidos por fintechs e instituições não bancárias.

O Pix oferece diversas modalidades para facilitar a vida dos usuários

O Pix não é apenas uma forma rápida e barata de transferir dinheiro. Ele também oferece diversas modalidades para facilitar a vida dos usuários, como:

  • Pix Cobrança: permite que os recebedores gerem um QR Code com informações adicionais sobre a transação, como valor, data de vencimento e juros. Essa modalidade pode ser usada para cobranças com ou sem data futura, substituindo os boletos bancários.
  • Pix Agendado: permite que os pagadores agendem um Pix para uma data futura, garantindo a reserva dos recursos na conta até a data do pagamento.
  • Pix Garantido: permite que os pagadores façam um Pix parcelado, semelhante ao cartão de crédito. Essa modalidade ainda está em desenvolvimento pelo Banco Central.
  • Pix Saque e Pix Troco: permitem que os usuários saquem ou recebam troco em dinheiro em estabelecimentos comerciais ou caixas eletrônicos. Essas modalidades entraram em vigor em novembro de 2021 e têm limite de R$ 500 por dia.

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