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Refinanciamento X Portabilidade de crédito: qual escolher?

portabiliade versus refinanciamento

Em um cenário de grande endividamento da população brasileira e aumento do custo de vida, muitos têm buscado formas de reajustar o empréstimo à sua nova realidade. Já abordamos algumas modalidades de renegociação de dívida, como o refinanciamento. Agora, iremos apresentar outra alternativa que, também, altera as condições do seu empréstimo, chamada de portabilidade de crédito.

Como ambas as modalidades podem atuar na redução das taxas, você deve estar se perguntando: “mas, então, qual a diferença entre elas?”

Abaixo, vamos pontuar para você as principais particularidades de cada solução, para que possa optar pela mais vantajosa.

Refinanciamento de empréstimo

No refinanciamento, é possível renegociar o empréstimo com novas condições contratuais junto ao mesmo credor ou a outra instituição.

Como funciona? Suponhamos que você já pagou 30% da sua dívida, mas as parcelas mensais acabaram comprometendo boa parte de suas finanças. Nesse caso, há a alternativa de refinanciar o saldo devedor de 70%.

O credor, ao ter acesso ao dados de seu empréstimo, poderá aceitar o refinanciamento do valor restante, propondo a alteração do prazo da dívida, redução da parcela mensal, revisão das taxas ou, até mesmo, aumento do valor do crédito.

Em geral, essa modalidade exige um número mínimo de parcelas já quitadas, as quais são definidas de acordo com a instituição que realizará essa operação. Isto é, o banco mostra-se mais flexível em refinanciar a sua dívida, já que o risco do crédito é mitigado devido ao seu histórico de bom pagador.

Atenção! Obter uma parcela menor nem sempre significa um contrato mais vantajoso. Pois a parcela mais barata pode estar atrelada a um alongamento da dívida (pagar parcelas menores devido ao prazo maior para quitar) e não, necessariamente, a um juro mais barato. Ao buscar o refinanciamento, fique atento às novas condições, principalmente ao Custo Efetivo Total (CET) do crédito em relação ao original. Esse comparativo vai lhe dizer se é vantajosa a solução.

Portabilidade de crédito

Na portabilidade de crédito, apenas é permitida a transferência de dívida para outra instituição.

Como funciona? Por exemplo, você tem um empréstimo com prazo de 24 meses, mas pagou apenas 4 meses e seu orçamento acabou ficando apertado. Nesse caso, em posse das informações sobre sua dívida, você pode buscar um novo credor que ofereça taxa de juros reduzida e tenha interesse em “comprar” sua dívida.

Havendo a negociação, a instituição escolhida realizará a “liquidação antecipada” do seu saldo devedor junto ao banco. Por fim, você terá um novo contrato de empréstimo, considerando o prazo remanescente de 20 meses, a uma menor taxa de juros.

Os custos referentes à transferência de dinheiro para quitar a dívida antecipadamente não podem ser repassados ao cliente.

Atenção! Nessa modalidade, não é permitida a alteração do prazo e tampouco o aumento do saldo devedor para pessoa física, apenas redução dos juros. O banco original também não pode negar a solicitação – é direito do cliente. Vale a pena destacar que a portabilidade foi implementada pelo Banco Central em 2013, a fim de gerar uma maior competitividade entre as instituições financeiras, trazendo mais vantagens ao cliente, que tem acesso a taxas mais atrativas.

Comparativo entre as modalidades

RefinanciamentoPortabilidade
Renegociação de dívida com o mesmo credor ou outra instituição.Apenas pode ser realizada com credor diferente.
Alteração de prazo, juros e/ou valor do empréstimo.Redução da taxa de juros. Sem alteração do valor de empréstimo e do prazo.
Há cobrança de IOF.Não há cobrança de IOF. Obs.: Deve ser informado ao credor original que se trata de uma portabilidade, caso contrário, a simples quitação antecipada com outra instituição poderá gerar taxas. 
Quitação parcial da dívida para solicitar o refinanciamento, definida com o banco que fará a operação.A dívida pode ser transferida a qualquer momento, não precisa de quitação parcial.

De olho nos juros!

Tão importante quanto continuar adimplente com seu empréstimo, é manter saudável seu orçamento doméstico. Renegociar sua dívida acaba sendo a melhor forma de cuidar das suas finanças pessoais, seja pelo refinanciamento, seja pela portabilidade. 

Na batalha entre “refinanciamento X portabilidade de crédito”, ganha a instituição que lhe oferecer a solução com juros mais baratos.

Neste período de alta inflacionária, em que o orçamento está cada vez mais comprometido, é imprescindível ficar atento aos termos do seu contrato e buscar a instituição com melhores condições de crédito. Afinal, ninguém quer continuar pagando um empréstimo caro, não é mesmo?

cliente pesquisando na internet

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